Olá a todos,
sei que todos estão muito ocupados por causa do congresso, mas aproveitei um tempo aqui no simpósio pra escrever rapidamente sobre o meu tempo com o Vinícius.
Antes, gostaria de responder os e-mails anteriores: adorei a ideia do churrasco pra conversarmos, é só marcar!. E é claro que você (Kita) pode copiar os relatos num diário, inclusive lembrei de mais algumas coisas dos dias anteriores e acrescentei mais um item nos meus relatos "hora do banheiro", te passarei a versão "completa" no próximo e-mail. Para todos, segue abaixo uma versão "resumida" do dia 9:
Antes, gostaria de responder os e-mails anteriores: adorei a ideia do churrasco pra conversarmos, é só marcar!. E é claro que você (Kita) pode copiar os relatos num diário, inclusive lembrei de mais algumas coisas dos dias anteriores e acrescentei mais um item nos meus relatos "hora do banheiro", te passarei a versão "completa" no próximo e-mail. Para todos, segue abaixo uma versão "resumida" do dia 9:
09 fevereiro 2010
Hoje, chegamos uns minutos atrasados, então o Vinícius estava fora do quarto de brincar, quando chegamos ele foi lá na porta da frente e ficou esperando até a gente estacionar e entrar na casa. No quarto ele estava super calmo, eu acho que em partes, foi por causa dele estar meio gripado, ele não estava desanimado, apenas calmo, ele não ficou agitado, não comeu pasta de dente, nem gel de cabelo, não ficou pulando no pula-pula (apenas umas duas vezes), nem dando descarga no banheiro. Começamos vendo alguns desenhos, fiz alguns desenhos, ele respondeu todos, depois brincamos de "fingir estar dormindo" e quando eu descobria que ele estava acordado fazia cócegas nele, depois ele foi pra rede onde começamos a brincar com aquelas peças de madeira (aquelas que formam uma casa/castelo. Comecei separando as peças iguais, e as vezes entregava uma pra ele colocar no lugar certo (e é claro que ele colocava direitinho no lugar correto), depois pra ver como ele reagia colocava uma peça de propósito no lugar errado, nessa hora ele indicou que a peça estava no lugar errado, eu pedi pra ele retirar e colocar no lugar certo (hoje não deu certo, ele não quis retirar e colocar no lugar certo, mas quem sabe na próxima semana). Tentei guardar umas duas vezes as peças, mas ele não deixou, ele estava curtindo mesmo a brincadeira. Depois contamos de 1 a 10, contava com os dedos, e escrevia no caderno. Ele esta quase contando com os dedos também, toda vez que começo, percebo que ele quer imitar meus dedos, no começo ele até deixa eu ajuda-lo, mas depois ele fica de "saco cheio". Escrevi as vogais e ele leu todas. Ele ficou super concentrado quando escrevi o número 10, porque ele estava "digerindo" a ideia do zero ser tão parecido com a letra O. Depois peguei o pote de letras. Ele adora a letra O, rapidamente quando eu derrubei as letras no chão, foi a primeira letra que ele pegou e disse "Ooooooo", então falei que íamos pegar todas as letras "O", ele me ajudou várias vezes, daí teve a hora que ele pegou o zero e disse que era a letra "O", eu corrigi falando que era o zero, mostrei no caderno os números que eu havia escrito, daí tivemos outro momento de concentração e "digestão" da ideia nova, rs. Pegamos as vogais e depois comecei a escrever algumas palavras. Ele adorou quando eu escrevi "EU", ficou bem feliz e repetiu várias vezes, mesmo quando eu escrevia outras palavras, ele sempre voltava e falava "EU". Escrevi "você", "ele", "ela", "Vinícius","nancy".. daí é claro, seguindo uma tendência ele disse "papai"… então tive que escrever papai, daí escrevi mamãe e escrevi Adriano… o mais curioso é que quando eu ia escrever uma nova palavra eu apagava a palavra anterior, mas ele não deixou eu apagar a palavra "Adriano". Teve um momento que foi uma mistura de alegria e frustração pra mim: quando eu escrevi no caderno os números, ele apontou o número 5, olhou pra mim e fez uma pergunta (meu momento alegria), mas que eu não entendi (meu momento frustração). Foi muito bom, perceber que agora ele olha mais pra gente, várias vezes que ele foi responder um desenho que eu havia feito, ele respondia e olhava pra mim, ou olhava pra mim e respondia. Teve uma hora que ele imitou a boca de peixe (depois de eu fazer e pedir pra ele, é claro) e mostrou a língua de sapo.. foi engraçado. Tivemos mais um momento surpresa/espontaneidade: quando eu estava separando as peças de madeira, ele do nada, contou em voz alta as peças de um grupo (contou até 10), eu não havia pedido, ele contou sozinho, e outra hora, nessa mesma brincadeira, do nada, sem eu pedir ele disse que aquele grupo era vermelho, depois apontou outro grupo e disse "azul".
Hora do banheiro: Hoje, decidi tentar uma tática diferente: tentar perceber a vontade dele de fazer cocô e leva-lo antes no banheiro. Quando achei que a hora se aproximava, comecei chamando ele ao banheiro, "vamos Vinícius, vamos ao banheiro", "vamos Vini, vamos fazer cocô?", "Vini, você quer fazer cocô?, vamos no banheiro"… insisti, insisti, insisti e insisti até que de repente ele falou a maior frase que eu já ouvi (com exceção das horas que ele fica cantando), não conseguirei reproduzir exatamente como ele disse, mas ele disse "não quero fazer cocô". E não fez. Depois fiquei pensando que a minha insistência, pode ter prejudicado o processo, então acho que terei que ser menos insistente da próxima vez. Por outro lado, hoje ele não tive o lanche (pelo menos não no meu horário), e como ele sempre fazia o cocô dele depois de comer o lanche (segundo o "filósofo" David Candiani, codinome "Amor", isso acontece porque: "o novo empurra o velho"), isso também pode ter sido a possível causa dele não querer fazer cocô.
Hora do banheiro: Hoje, decidi tentar uma tática diferente: tentar perceber a vontade dele de fazer cocô e leva-lo antes no banheiro. Quando achei que a hora se aproximava, comecei chamando ele ao banheiro, "vamos Vinícius, vamos ao banheiro", "vamos Vini, vamos fazer cocô?", "Vini, você quer fazer cocô?, vamos no banheiro"… insisti, insisti, insisti e insisti até que de repente ele falou a maior frase que eu já ouvi (com exceção das horas que ele fica cantando), não conseguirei reproduzir exatamente como ele disse, mas ele disse "não quero fazer cocô". E não fez. Depois fiquei pensando que a minha insistência, pode ter prejudicado o processo, então acho que terei que ser menos insistente da próxima vez. Por outro lado, hoje ele não tive o lanche (pelo menos não no meu horário), e como ele sempre fazia o cocô dele depois de comer o lanche (segundo o "filósofo" David Candiani, codinome "Amor", isso acontece porque: "o novo empurra o velho"), isso também pode ter sido a possível causa dele não querer fazer cocô.
resumindo:
ponto alto de concentração: zero versus letra "O"
ponto alto de concentração: zero versus letra "O"
ponto alto da Nancy: a pergunta que ele fez sobre o número 5 (que pena que eu não entendi… o pior era que era uma pergunta meio longa, umas três palavras...)
ponto alto do Vinícius (eu acho): o pronome "eu"
ponto alto do Vinícius (eu acho): o pronome "eu"
beijos,
Nancy
P.S. eu ainda não tenho certeza, mas talvez segunda-feira que vem (dia 15) eu e o David não poderemos participar do programa, pois pretendemos levar alguns amigos pra conhecer a ilha do marajó. Assim que tiver certeza, escrevo pedindo uma troca de dia/horário.
Nancy
P.S. eu ainda não tenho certeza, mas talvez segunda-feira que vem (dia 15) eu e o David não poderemos participar do programa, pois pretendemos levar alguns amigos pra conhecer a ilha do marajó. Assim que tiver certeza, escrevo pedindo uma troca de dia/horário.
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